Em seu ensino, Jesus frequentemente usava uma variedade de ilustrações ou seja, parábolas de Jesus. Os diferentes ouvintes foram despertados por figuras tiradas do entorno de sua vida cotidiana. As parábolas, por exemplo, contêm algumas das lições mais profundas e comoventes ensinadas por ele.
No mundo de Jesus, as pessoas eram criadas com base em histórias. A definição mais comum para parábola seria ilustração. Uma parábola, da palavra grega “paraballo” (formada pela preposição “para”, ao lado; e o verbo “ballo”, jogar, lançar).
Significando uma história em que é feita uma comparação entre alguns aspectos morais, espirituais, ou verdade literal e algum evento humano ou coisas cotidianas. Em outras palavras, as parábolas são símiles estendidos.
Como interpretar a Bíblia através de uma boa leitura
Os dois pilares fundamentais da cultura ocidental são a Bíblia e a filosofia grega. A Bíblia é o livro mais vendido do mundo. Existem várias razões pelas quais devemos ler a Bíblia. A Bíblia nos dá discernimento, nos torna muito mais sábios. Ele constrói nosso relacionamento com Deus.
A Bíblia é uma biblioteca; é uma coleção de sessenta e seis livros. Foi escrito em três idiomas (hebraico, aramaico e grego), por quarenta autores, durante um período de 1.400 anos. Esses homens santos eram reis poderosos e homens simples, vivendo em dois continentes. A Bíblia fala tanto a linguagem dos fatos quanto dos símbolos.
A Bíblia contém duas grandes divisões, conhecidas como Antigo e Novo Testamento. Eles são “os livros”, que vieram da expressão grega ta biblia. A Bíblia contém trinta e nove livros do Antigo Testamento (ou Aliança) e vinte e sete do Novo. O Antigo e o Novo Testamento estão inseparavelmente unidos, são complementares um ao outro.
Cristo está em toda a Bíblia. O Novo Testamento está no final da Bíblia. Eles são os escritos cristãos da única geração dos Apóstolos. É importante notar que existem mais de cinco mil manuscritos gregos do Novo Testamento.
As parábolas de Jesus e a melhor interpretação
As parábolas são encontradas nos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas). Há, pelo menos, trinta e nove parábolas nos Evangelhos. As parábolas são geralmente relativas ao reino. Podemos seguir algumas regras que regem a interpretação das parábolas:
1. Diferencie duas coisas
A ilustração, ou a imagem, e o ponto principal, ou a ideia ilustrada. As parábolas têm dois níveis de significado. A ilustração é uma coisa, e a verdade ilustrada pela parábola é uma coisa inteiramente diferente. Não trate as parábolas como alegorias. Uma alegoria é completamente cheia de significado simbólico, onde cada detalhe significa algo.
2. Entenda o propósito da parábola
O uso de parábolas por Jesus é central em seu ensino. Observe que às vezes o próprio Jesus fornece o significado. Como podemos ver, as palavras que Jesus pregava sempre tinham um propósito de ensino aos ouvintes.
3. Veja o texto e o contexto das parábolas de Jesus
Observe a ocasião em que foi proferida e por que e o contexto cultural e histórico da parábola. Em outras palavras, veja a parábola em seu contexto apropriado.
4. Compreenda a necessidade que motivou a parábola
Nesta parte, você conseguirá extrair dos textos que relatam as parábolas de Jesus apenas se tiver o compreendimento correto do ensino que Cristo trazia. Lembre-se que para entender a Bíblia, é preciso clamar pela ajuda do Divino Espírito Santo de Deus.
5. Analise a estrutura e a linguagem da parábola
O início e o fim são muito importantes. Quem são os personagens? O que é falado em discurso direto na parábola? Que termos são repetidos na parábola? Observe as imagens de estoque na parábola. Imagens repetidas são paralelas no Antigo Testamento.
6. Coerência para entender de fato as parábolas de Jesus Cristo
A interpretação da parábola deve ser coerente com o plano global do livro e com o ensino geral da Escritura. Por exemplo, na parábola do rico e Lázaro (Lucas. 16: 19-31).
Jesus usa uma crença popular para ilustrar que as verdadeiras riquezas são espirituais. Os detalhes da parábola não significam em si mesmos. É um erro usar a parábola como fonte de doutrina.
As narrativas parabólicas têm um apelo tanto para os leitores antigos quanto para os atuais. Todos nós amamos histórias, e Jesus, o grande mestre, as empregou para nos ensinar sobre as riquezas do reino.